terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

REDINHA

Por Roosevelt Trindade*

Redinha que lembra as redes
Na varanda a embalar
Os meus sonhos de criança
Que gosto de relembrar.

Sonhava eu em poder
No futuro lá voltar
Construir uma casinha
Só para nós dois morar.

O amor era sublime
Transparente como um véu
O rio pro mar corria
O mar se juntava ao céu.

Tudo era efervescência
Como a espuma do mar
Que embalava meus sonhos
De eternamente te amar.

Na ciranda dos meus sonhos
Eu suspirava e dizia:
Oh! Meu Deus que coisa boa
O mundo da fantasia.

Suave brisa em meu rosto
Sussurrava a dizer:
A vida aqui e tão bela!
Como é belo viver!

Minha querida Redinha
Oh! Ninho do pescador
Oh! Meu mundo encantado
Oh! Paraíso do amor.

* Roosevelt Trindade é poeta, artista plástico
   e tio de um grande amigo do Blog!

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