Eu diria que a cidade encontra-se, 374 anos depois, ainda muito decaída, arruinada moralmente, com aspecto triste e vestígios de guerra, cheia de buracos. A impunidade fez os jovens tomarem coragem para roubar, sem vergonha nenhuma. Ter na família, um filho ou parente corrupto parece se algo absorvido com vista grossa, basta contratar um bom (?) advogado e tudo estará bem. E enfim, coloca-se os filhos, os netos, jovens ambiciosos, sem princípios morais, estes já perdidos e vencidos pela contaminante corrupção, do dinheiro fácil. "Aguentar tanto problema? ele tinha mais é que levar um por fora", talvez seja o alento para os amigos próximos. "Ele é inocente, tudo será esclarecido", a negação habitual dos pais e da família. Nessa crise moral e de costumes, sabido é quem leva a melhor. Ladrão virou intelectual, comparsa vira doutor. Um guerra que deixa muitos mortos ainda.
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Parabéns Gustavo! É uma pena ler o texto de 1638 e constatar que está atualíssimo em 2012.
ResponderExcluirNo hope for us...
Infelizmente as pessoas pensam que progresso é feito de prédios e pontes.
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