quinta-feira, 28 de junho de 2012

Especialistas alertam para cuidados com fumaças de fogueiras e fogos de artifício


Data: 27 junho 2012 - Hora: 19:15 - Por: Portal JH
O mês de junho é de festa e alegria, mas também de muita fumaça causada por fogueiras e fogos de artifício. É preciso, portanto, muita cautela para evitar as doenças respiratórias, principalmente com as crianças e idosos que possuem maior fragilidade a desenvolver infecções nas vias aéreas.
O pediatra Wilson Cleto de Medeiros afirma que o principal cuidado é evitar o contato com a fumaça. Segundo ele, esta é realmente a época do ano que mais aumenta a incidência de pacientes com problemas respiratórios. “Para quem já tem algum tipo de predisposição alérgica como asma ou bronquite, o contato com fumaça é ainda mais perigoso. Portanto, a melhor forma de agir é manter distância de fumaças e fogos de artifício”, explica o pediatra.
Também diretor geral do Hospital Infantil Maria Alice Fernandes, Wilson Cleto de Medeiros diz que as orientações para os pais devem ser ficar atentos aos sintomas de tosse seca e aumentar a ingestão de líquidos das crianças.
O otorrinolaringologista Pedro Guilherme Cavalcanti reforça que manter distância da fumaça é a melhor solução. “Quem já tem histórico de doenças nas vias aéreas deve evitar ao máximo se aproximar de fogueiras. Se já quiser prevenir algum tipo de agravamento, pode procurar o médico para que seja utilizada alguma substância que amenize o problema”, informa o especialista, acrescentando que outro cuidado básico e simples indicado pode ser o uso de máscara.
Mesmo aquelas pessoas que não possuem problemas respiratórios pré-existentes também devem ficar atentas aos cuidados básicos. “O contato com a fumaça, principalmente se a exposição for longa, pode irritar a região do nariz e causar doenças como faringite, rinite e sinusite”, lembra o otorrinolaringologista.
Pedro Guilherme Cavalcanti alerta também para o caso de crianças e idosos. “Estas faixas etárias são sempre as mais pré-dispostas a desenvolver estes problemas, uma vez que possuem sistema imunológico mais frágil”, conclui o médico.

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